O Solo
O solo, mais do que simplesmente a camada superficial da Terra, é conceituado como o substrato terrestre que contém matérias orgânicas e é capaz de sustentar plantas e vegetais sobre si em um ambiente aberto, sendo resultante do intemperismo e da decomposição das rochas. É o material orgânico ou mineral inconsolidado na porção superior da crosta terrestre que serve de base para todas as atividades socioespaciais e naturais. A área do conhecimento que se preocupa em estudar especificamente os solos é chamada de Pedologia.Trata-se de um recurso renovável, ou seja, o solo é um elemento natural que pode ser por diversas vezes utilizado pelo ser humano em suas atividades produtivas, embora a má utilização e a não conservação dos solos façam com que eles se tornem incultiváveis. Para melhor compreender a sua estrutura, elaboraram-se os conhecimentos a respeito dos horizontes do solo, assim nomeados: O, A, B, C e rocha mãe. Confira o esquema a seguir:
A seguir, um detalhamento das características principais de cada perfil do solo.
Horizonte O – é o horizonte orgânico formado a partir da decomposição de materiais orgânicos de origem animal e vegetal.
Horizonte A – é o horizonte mineralógico que, como o nome indica, é composto por compostos minerais oriundos da rocha mãe (a rocha que se decompôs e deu origem ao solo) e também de outras áreas. Geralmente, essa camada apresenta uma boa quantidade de material orgânico decomposto, o que faz com que também se chame de solo humífero.
Horizonte B – é o horizonte de composição essencialmente mineral. Ele é formado pela acumulação de argila e também de oxi-hidróxicos de ferro e alumínio.
Horizonte C – é a zona de transição entre o solo e a sua rocha formadora, sendo chamado também de saprolito. É formado por alguns sedimentos maiores e menos decompostos, representando o processo de decomposição da rocha.
Os elementos e as características do solo costumam seguir uma combinação de diferentes características, tais como: o tipo de rocha mãe, idade do solo, transporte de sedimentos advindos de outras áreas, presença de matéria orgânica resultante da decomposição de seres vivos, entre outras. Por esse motivo, diferentes classificações são utilizadas com base em diferentes critérios preestabelecidos.
Por exemplo, se levarmos em conta a profundidade, os solos dividem-se em rasos (menos de 50 cm), semiprofundos (50 a 100 cm), profundos (100 cm a 200 cm) e muito profundos (mais de 200 cm). Já pela drenagem, eles podem ser classificados em excessivamente drenados, bem drenados e mal drenados. Existem ainda muitos outros critérios que originam nomes como latossolos, luvissolos, solos argilosos, solos areníticos e muitos outros.
Tipos de solo
Solos arenosos

Os solos arenosos têm boa aeração, a água e o ar penetram com mais facilidade nele, plantas e micro-organismos se desenvolvem mais. O solo arenoso é 100% composto de areia,o deserto é o exemplo mais comum deles.
Solos argilosos
Não são tão arejados, mas armazenam mais água. São menos permeáveis, a água passando mais lentamente ficando então armazenada. Alguns solos brasileiros mesmo tendo muita argila, apresentam grande permeabilidade. Sua composição é de boa quantidade de óxidos de alumínio (gibbsita) e de ferro (goethita e hematita). Formam pequenos grãos semelhantes ao pó-de-café, isso lhe dá um similar ao arenoso. Chamado de latossolo.
Solos siltosos
Possuem grande quantidade de silte, são muito erodíveis. O silte não se mistura como a argila suas partículas são muito pequenas e leves.
Solo humífero
Esse solo apresenta uma quantidade maior de húmus em relação aos outros. É um solo geralmente fértil, ou seja, um solo onde os vegetais encontram melhores condições para se desenvolverem.
Solo calcário
A quantidade de calcário nesse tipo de solo é maior que em outros solos. Desse tipo de solo é retirado um pó branco ou amarelado, que pode ser utilizado na fertilização dos solos destinados à agricultura e à pecuária.
Esse solo também fornece a matéria-prima (substância principal com que é fabricada) para a fabricação de cal e do cimento, que são utilizados na construção de edifícios, casa, muros, calçadas e pontes.
Textura
Ela depende da proporção de areia do silte ou argila na composição.
Isso influencia na:
• taxa de infiltração da água
• armazenamento da água
• aeração
• facilidade de mecanização
• distribuição de determinados nutrientes (fertilidade do solo).
A percentuais de argila, silte e areia muda bastante ao longo de um terreno. A maneira em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na disseminação da água no solo. A textura modifica o movimento da água.
No Brasil existe uma camada superficial que é arenosa e uma subsuperficial argilosa o que resulta em uma diferença quanto à porosidade. A água acaba penetrando com mais facilmente na parte de cima e lentamente na camada inferior. Isso facilita a erosão em função do relevo e cobertura vegetal ou prejudicar o desenvolvimento das raízes das plantas.
A percentuais de argila, silte e areia muda bastante ao longo de um terreno. A maneira em que esses diferentes tipos de grãos se distribuem é de extrema importância na disseminação da água no solo. A textura modifica o movimento da água.
Regras básicas para manter o solo aproveitável
- Roçagem - Retira-se a vegetação existente no local;
- Destocamento - Caso exista maior tipo de vegetação retirar com equipamentos mais avançados depois da roçagem;
- Lavração - Esta prática visa a mobilização total do solo. É mais comum fazer a lavração à profundidade de
20 cm a 25 cm ;
- Gradagem - Nivela-se o terreno que foi revolvido. Este nivelamento permite a distribuição de adubo.
- Preparo das covas ou sulcamento - Após o nivelamento do solo, tendo as dimensões
50 cm x 50 cm x 50 cm , faz-se a abertura de sulcos com profundidade 20 cm a 25 cm .
http://www.brasilescola.com/geografia/o-solo.html
http://amociencia.blogspot.com.br/2007/06/saiba-tudo-sobre-solo.html
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